quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Arte cristã primitiva

A ARTE CRISTÃ PRIMITIVA

A Idade Média divide-se em três períodos culturais: a economia natural da primitiva Idade Média, a cavalaria galante da Alta Idade Média e a cultura burguesa urbana da última parte do período.A característica marcante da arte medieval do 1º período era o desejo de simplificação e estilização, sem profundidade e perspectivas especiais, além do uso arbitrário das proporções corporais.Com o surgimento da economia monetária e consequentemente da burguesia, essa característica deixa de imperar.

O único elemento de importância que domina a Idade Média, antes e depois desta época, operando a sua modificação, é o aspecto de um mundo concebido metafisicamente. É a expressão de uma sociedade cristã e hierática na organização. Por toda essa época, a Igreja mantém seu poder como o único meio de salvação.A arte, nessa época, não surgiu repentinamente e sim vem seguindo a tradição na representação que inspirou, séculos antes, o paganismo.A espiritualidade desta arte, portanto, na qual os eruditos têm tentado encontrar tudo o que essencialmente pertence às concepções artística do último período medieval, é, na realidade, apenas a mesma indefinida espécie de espiritualismo que inspirou os últimos séculos do paganismo.

A primitiva arte cristã, durante os primeiros dois ou três séculos de existência, não passou de um simples desenvolvimento, ou até mesmo de uma variante da arte romana do período final. Tão grande é a semelhança entre as últimas obras pagãs e os primeiros trabalhos cristãos, que a decisiva mudança de estilos deve ter-se operado entre o clássico e o pós-clássico, e não entre a era pagã e a era cristã

Introdução - Arte cristã primitiva


Os primeiros templos cristãos foram visivelmente influenciados pela tradição arquitetônica dos prédios públicos romanos. Uma das maiores manifestações dessa influência é vista na utilização da palavra “basílica” para nomear as igrejas. Antes de tal acontecimento, esse mesmo nome era somente empregado para os prédios que cuidavam da administração do império.

É importante notar que essa arte cristã primitiva não era executada por grandes artistas mas por homens do povo, convertidos á nova religião, sua form rude, as vezes grosseira, mas sobretudo muito simples.

Toda essa parte cristã primitiva, primeiramente tosca e simples nas catacumbas e depois mais rica e amadurecida nas basilicas prenuncia as mudanças que marcarão uma nova epoca na história da humanidade.

Arte Primitiva Brasileira



A Arte Primitiva e a Arte Naif se caracteriam pela espontaneidade no ato da criação, com uma visão otimista e ingênia de um mundo pleno de felicidade.
O pintor primitivo não possui formação acadêmica, pinta o que sente. Suas técnicas são as mais variadas em virtude de não obedecerem a regras no ato da criação. Cada um busca um estilo próprio, marcando sua personalidade e olhar sobre o folclore, a arte popular e os costumes. Sua obra não é ligada a nenhuma escola ou tendência. Nasce no ato da criação um cenário que lhe é singular. O artista primitivo não se preocupa com o resultado, oferece à obra um caráter de simplicidade, pureza e ingenuidade. Como que num passe surreal faz brotar de sua alma uma explosão de formas e cores. A plasticidade é guiada pela exacerbação poética da tradição popular. Com o pouco aparato técnico sua obra é gratificada pelo imaginário. No Brasil, artistas como Tarsila do Amaral (1886-1973) e as catarinenses Eli Heil e Maria Celeste sacralizam esta arte. Eli Heil ocupa o espaço nacional e internacional de nossa cultura. A fonte da subjetividade dos elementos surrealistas e expressionistas materializam o ato da criação.

Um exemplo da arte primitiva brasileira são os sítios arqueológicos que estão distribuidos por todo o território brasileiro. Um dos principais sítios são aqueles que estão situados na região do Piauí. O Piauí abriga vários sítios arqueológicos de importância mundial. Através deles é possível conhecer e enriquecer a história do homem nas Américas, além da importância histórica e cultural, os sítios arqueológicos do Piuaí possuem paisagens muito bonitas, que encantam a qualquer amante da naturaza.



  • Em Serra da Capivara está o mais antigo sítio arqueológico das Américas. Suas pinturas
    rupestres foram declaradas patrimônio da humanidade pela UNESCO.
    O Parque Nacional da Serra da Capivara possui 737 sítios arqueológicos identificados.
    As descobertas arqueológicas do local tomaram maior dimensão quando, em 1986, foi
    criada a fundação Museu do Homem Americano - FUMDHAM, dirigida pela
    arqueóloga paulista Niéde Guidon.
  • Em Sete Cidades está o Parque abriga formações rochosas pitorescas, que se
    assemelham a pessoas e objetos, além de ser um importante sítio arqueológico rico em
    inscrições rupestres que datam de 5 a 7 mil anos antes de Cristo.

Arte Primitiva Brasileira - Introdução ;D

Na arte brasileira contemporânea, os chamados “pintores primitivos” constituem um grupo à parte e, apesar dos elogios de críticos e colecionadores, costumam ser mantidos isolados.

Aspectos da Pintura Primitiva Brasileira procura revalorizar este segmento, através da sistematização das origens e influências dessa corrente, procurando distingui-la das manifestações folclóricas ou populares. Trabalho pioneiro no gênero, apresenta biografia e reproduções de quadros de cerca de 60 de artistas, como Heitor dos Prazeres, Ivan Morais, José Pinto, Gilvan, Miranda, Cardosinho e Rosina Becker do Valle, entre outros.

Arte Primitiva - Introdução ;D



Tardiamente reconhecida pela cultura ocidental, a arte primitiva despertou o interesse de antropólogos e historiadores por suas semelhanças com a arte pré-histórica. Trata-se de um conjunto de formas artísticas de enorme originalidade, com cores vivas e freqüente estilização. Seus melhores exemplos são encontrados nas máscaras e na pintura corporal.

Arte primitiva é a produção artística própria dos povos que se mantiveram numa forma primária de civilização, praticando uma economia de subsistência e sujeitos a uma série de superstições, tabus e crenças ancestrais. Geograficamente, essas comunidades situam-se numa ampla faixa que vai da região andina ao sul dos Estados Unidos, do Japão à Anatólia e ao norte da África. Fora desse vasto conjunto geográfico e cultural, estão ainda os indonésios, polinésios, melanésios, africanos, lapões, siberianos, esquimós, os peles-vermelhas e os índios de várias regiões brasileiras.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Os primitivos que vivem hoje - Arte Primitiva


A maneira como as populações primitivas, que ainda hoje vivem, podem nos ajudar a tornarmo-nos um pouco mais próximos de alguns aspectos de nosso passado antes da invenção da escrita.
Além disso, podemos perceber, talvez mais nitidamente, elementos que parecem inerentes ao homem, pontos de contato entre a humanidade.
A reprodução de imagens, freqüente entre os povos primitivos, por exemplo, parece ser uma exigência comum da espécie humana, talvez guiada por aspectos da mente subconsciente.
Ídolos, figuras fetichistas, máscaras e pinturas pelo corpo são bons exemplos de expressão da arte primitiva.
Os principais objetos trabalhados são matérias primas naturais, como a madeira e a pedra, através de técnicas parecidas com a dos homens da Idade do Bronze.

Na Idade da Pedra - Arte Primitiva


Em algumas regiões do mundo, inúmeros fatores contribuíram para que os povos que nelas viviam não atingissem o estado de civilização, permanecendo num estágio de desenvolvimento próximo ao que conhecemos nas culturas neolíticas.
A produção artística desses povos, baseada em lógicas diferentes das que costumamos observar em nosso mundo, costuma ser chamada de arte primitiva, etnográfica ou nativa.
Normalmente, essa arte tem uma função definida dentro da sociedade em que se origina, sendo freqüente sua ligação a aspectos religiosos da vida dessas pessoas.
Objetos para o uso cotidiano ou objetos ritualísticos pertencentes a essas culturas podem ser, para nós, impressionantes trabalhos de arte.